As pesquisas na sexologia demonstram que a tendência do ser humano é ser infiel sim. Somos infiéis por dezenas de motivos e fieis por controle externo , ou seja, controle religioso, social, valores e crenças passadas por nossos parentes e sociedade.
Muito se polemiza a respeito da infidelidade. Afinal somos infiéis de natureza ou somos fieis nos nossos relacionamentos?
As pesquisas na sexologia demonstram que a tendência do ser humano é ser infiel sim. Somos infiéis por dezenas de motivos e fieis por controle externo , ou seja, controle religioso, social, valores e crenças passadas por nossos parentes e sociedade.
A grande pergunta seria. Se eu tirasse o ser humano do meio em que vive e jogasse ele na selva, retirando a sociedade organizada como conhecemos. Será que este ser humano seria fiel a uma pessoa? Ou ele teria varias relações sexuais?
David Barash e Judith Lipton, um ornitólogo e uma psiquiatra, escreveram o livro “O Mito da Monogamia”, lançado no ano passado nos Estados Unidos. Eles concluem que a monogamia é raríssima na natureza, sendo na verdade uma monogamia social que não corresponde à verdadeira prática sexual que rola por baixo do pano.
Pode ser isso que explique toda esta infidelidade existente no mundo moderno. Pelo menos o que estamos vendo. Se comparado ao passado nunca se traiu tanto. Bom, pelo menos de forma visível, pois antes haviam traições também. Se a prostituição é a profissão mais velha da humanidade, logo podemos concluir que a traição é a conduta mais antiga da humanidade também, doa a quem doer.
Veja o que o trabalho demonstrou com os animais:
Motivações da fêmea para Pular a Cerca:
1. Interesse: fêmeas de várias espécies, quando pulam a cerca, buscam indivíduos mais bem posicionados socialmente ou mais simétricos que o atual parceiro. Ou seja, preferem aqueles com mais poder e mais belos.
2. Maria-vai-com-as-outras: é comum fêmeas buscarem indivíduos que já sejam acasalados, pois isso significa que são bons amantes. A regra é simples: se ele é casado, alguma coisa boa tem para oferecer.
3. Variedade: em biologia, quanto maior a possibilidade de misturar genes diferentes, maiores as chances de obter uma prole robusta e saudável. Por isso as fêmeas, quando pulam a cerca, irão buscar um parceiro bem diferente de si.
4. Necessidade e fome: é prática, no mundo animal, as fêmeas trocarem sexo por recursos. Aranhas machos só conseguem inseminar a fêmea se a presentearem com uma mosca bem suculenta. Se a aranha fêmea aceitar a mosca, o macho poderá inseminá-la, mas tem que fazê-lo rapidinho, enquanto ela come a refeição, pois assim que acabar de comer a aranha fêmea pode matar o macho.
Fonte: Toque Feminino
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